A CBM não teve 100% de acerto na sua prova. Mais de 100 pessoas alegam ter sido impedidas de fazer o Concurso
A FGV está sendo acusada de não cumprir com a lei Sabatista, onde grupos religiosos que não praticam nenhuma atividade, por conta de doutrinas, são amparados por lei para realizar provas de Concursos em um horário especial, geralmente no pôr-do-sol.
“Na inscrição para o concurso tinha uma opção para marcar ‘sim’ ou ‘não’ no caso de candidatos sabatistas. E marquei sim. Chegando na escola, entrei e meu nome estava lá. Porém a fiscal disse que não tinha sala especial e me colocou num local com outras 70 pessoas, sendo três adventistas. Esperamos por 1h30”, diz a estudante Valciene França, de 17 anos.
Ao todo, foram 64 locais de prova em Manaus e 19 no interior. Mais de 46 mil candidatos se inscreveram para as 453 vagas. Destas, 400 para o cargo de soldado e 53 para a patente de 2º tenente bombeiro militar. Os salários chegam até R$ 12,5 mil.
Segundo o grupo, eles entraram no local da prova com todos os outros candidatos, ficaram em salas reservadas especialmente para eles aguardarem o horário das 18 horas e depois sairam sem poder nem ver as questões. Segundo relatos, um fiscal os levou até uma coordenadora do Concurso, que deu a opção de fazer a prova na hora, com 1h30 de tempo a menos, ou eles tinha que ir embora
Um grupo no Whatsapp foi fundado e contava com mais de 140 participantes. O plano do grupo é se reunir nesta segunda-feira com a defensora pública Carolina Braz, que já confirmou o encontro no 3º Distrito Integrado de Polícia, às 10h. Lá, os participantes farão um boletim coletivo e serão orientados sobre as medidas cabíveis.
Houve outros casos graves, como na Universidade Nilton Lins, onde os candidatos arrombaram portão e entraram no prédio para realizar o certame em Manaus.
A fundação Getúlio Vargas publicou uma nota oficial sobre o ocorrido, leia na íntegra clicando no link a baixo: